O meu avô voltou a ter outro enfarte. O médico diz que o coração dele está mais fraco a cada dia que passa e agora ele está de novo internado no hospital.
Agora vivo de casa para a escola e da escola para o hospital. Vivo triste porque ao vê-lo assim tenho muito medo de o perder, mas não o posso mostar, tenho de estar sempre com um sorriso e tento mantê-lo animado.
Mas tenho tido ajuda, não sei de quem mas tenho. O meu avô só me diz que há um rapaz mais ou menos da minha idade que vai lá conversar com ele e que o distrai. O meu avô gosta muito desse rapaz, diz que ele é mais compreendido por muita gente e que no fundo ele é um bom rapaz que só quer recuperar o que um dia lhe poderia ter pertencido e a felicidade que está a perder.
Mesmo não conhecendo este rapaz, já gosto dele pois consegue fazer o meu avô(?). A ti, misterioso rapaz, quero dizer-te: MUITO OBRIGADA.
Quem sou eu
- Margarida
- Eu sou apenas uma rapariga sonhadora.Os meus sonhos são a fonte de alegria que alimenta a minha vida.
sábado, 8 de março de 2008
Hoje falei com a Ana e confrontei-a com as minhas suspeitas. Ela negou. Mas como contra factos não há argumentos ela acabou por admitir.
Mas negou-se a ir falar com a psicóloga, tem medo que ela possa contar tudo o que lhe disser aos seus pais, tem medo de castigos e medo de admitir que está doente.
Quero ajudá-la, mesmo com todos os seus medos eu sei que é possível encontar um modo de dominar a doença, já que cura a doença não tem, vai sendo dominada dia após dia.
Um dia, eu sei que sim, que vais conseguir superar a tua doença e vencê-la.
Mas negou-se a ir falar com a psicóloga, tem medo que ela possa contar tudo o que lhe disser aos seus pais, tem medo de castigos e medo de admitir que está doente.
Quero ajudá-la, mesmo com todos os seus medos eu sei que é possível encontar um modo de dominar a doença, já que cura a doença não tem, vai sendo dominada dia após dia.
Um dia, eu sei que sim, que vais conseguir superar a tua doença e vencê-la.
quinta-feira, 6 de março de 2008
"Ir ou não ir? " Eis a questão

Quando a liberdade é dada e a decisão passa a ser só nossa. Com ela (liberdade) vem também a responsabilidade.
Agora sou responsável pela nossa decisão, pensei que fosse ser bem mais fácil que iria ser bem mais fácil, que iria decidir ir. Mas aqui muita coisa me prende, as mesmas coisas a que eu quero fugir prendem-me.
Ir ou ficar? Eis a questão.
Uma doença dificil: Anorexia Bulémica
Ana, uma das minhas melhores amigas está diferente, mais do que isso estranha.
Ela namorava com um rapaz, mas não deu certo e acabaram o namoro. Nunca me explicou porquê e também nunca perguntei tinha medo de a magoar, pois ela ainda gosta dele.
O fim do seu namoro levou a sua alegria e a vontade de viver, o riso constante e espontâneo desapareceu e deu lugar a um olhar triste e amargurado.
Mas ainda mais grave, a Ana deixou praticamente de comer e desconfio que o pouco que come vomita, porque depois de comer ela tem uma necessidade imediata de ir à casa de banho e volta de lá fraca e pálida. E isto pode ser uma doença grave, ou melhor, a mistura de duas: a Anorexia e a Bulimia, a que se deu o nome de Anorexia Bulémica.
Falei com a psicóloga da escola e aí tive a certeza absoluta que a Ana esta doente
Ela namorava com um rapaz, mas não deu certo e acabaram o namoro. Nunca me explicou porquê e também nunca perguntei tinha medo de a magoar, pois ela ainda gosta dele.
O fim do seu namoro levou a sua alegria e a vontade de viver, o riso constante e espontâneo desapareceu e deu lugar a um olhar triste e amargurado.
Mas ainda mais grave, a Ana deixou praticamente de comer e desconfio que o pouco que come vomita, porque depois de comer ela tem uma necessidade imediata de ir à casa de banho e volta de lá fraca e pálida. E isto pode ser uma doença grave, ou melhor, a mistura de duas: a Anorexia e a Bulimia, a que se deu o nome de Anorexia Bulémica.
Falei com a psicóloga da escola e aí tive a certeza absoluta que a Ana esta doente
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